sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Um novo tempo

Está chegando a hora... Em mais duas semanas o Brasil terá um novo governo, com a posse de Dilma Rousseff e, os 26 estados, mais o Distrito Federal terão seus novos governadores. Em fevereiro, um mês depois, tomam posse os novos congressistas e os novos deputados estaduais, eleitos que foram em três de outubro. É o fim da chamada “era Lula” e o início da “era Dilma”. Se vai haver continuidade, pelo menos na identificação das propostas, ninguém sabe. Nem Lula, nem Dilma. O que se sabe é que por ser a primeira vez (na história da República) que o Brasil será governado por uma mulher, sem qualquer preconceito, é bom que se diga, há, uma natural expectativa, mesclada com curiosidade. Além disso, é a primeira vez, depois da redemocratização do Brasil, que um Presidente consegue eleger seu sucessor. No caso, sucessora. Há outros questionamentos que, aqui, não vêm ao caso.
Quanto aos estados, existem, certamente, diversificadas interpretações e justificativas para este ou aquele resultado, para esta, ou aquela expectativa. Natural, até, em se tratando de política e de administração. Em Goiás, por exemplo, o Governador eleito tem afirmado que vai fazer o “melhor governo de sua vida”. E, tomara que seja assim mesmo. Todos nós, enquanto formadores de opinião, cidadãos, eleitores e contribuintes, desejamos que isto, de fato, ocorra. Será bom para todos.
E, como não poderia ser diferente, restando poucos dias para o anúncio dos auxiliares diretos de Marconi Perillo, a pergunta que mais se ouve é sobre quais serão os secretários escolhidos para participarem do, então, melhor governo da vida dele. Além do mais, o que se quer saber é como estão sendo feitas as escolhas, que critérios estão sendo adotados e quem terá mais força para “emplacar” mais gente. Qual é o município “mais forte” na administração que começa no dia primeiro de janeiro?
Os anapolinos têm como certo que, pelo menos, o secretário de Indústria e Comércio será pinçado no Município. Aliás, é uma promessa e uma espécie de garantia do Governador eleito. Por reiteradas vezes ele declarou isto. O que está pegando, entretanto, é a quantidade de (bons) candidatos ao cargo e a preocupação de Marconi Perillo em não melindrar este ou aquele setor. Existem as questões pessoais, político/partidárias, de foro íntimo e a força das instituições representativas. Como conciliar tudo isso, é o que certamente, está tirando o sono de Marconi. Ou não... Quem sabe ele, até, já definiu o nome. Ou os nomes.
Todavia, a esta altura dos acontecimentos, e dos fatos, o que mais importaria a Anápolis é que o futuro secretário tenha duas coisas: competência e compromisso. Competência para desenvolver a nobre função de comandar a política econômica de Goiás. E, compromisso para com Anápolis, a fim de que os pleitos emanados daqui sejam acolhidos com a devida coerência. Quanto a nomes, parece que é secundário. Marconi Perillo, com a sua experiência, por certo saberá resolver isto.

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