Tolerância política

Assim que foram concluídas as apurações que lhe deram mais uma vitória em eleições no Estado, o Governador Marconi Perillo disse, através dos principais veículos de comunicação, que a disputa estava encerrada e que era momento de se unirem as forças em parcerias importantes e inteligentes para o bem do povo goiano. E, parece que assim tem sido feito. Pelo menos em relação a Anápolis é este o sentimento que se observa. O próprio Marconi Perillo já esteve no Gabinete do Prefeito Antônio Gomide, seu adversário político, mas parceiro em projetos para o desenvolvimento do Município. Da mesma forma, Gomide visitou Marconi em Palácio e, igualmente, alinhavou entendimentos prioritários para a política de progresso que se pretende instalar em Goiás, na qual, inevitavelmente, Anápolis tem participação ativa, por conta de sua importância socioeconômica e cultural em toda uma vasta e importante região.
E, as incursões nesse sentido não terminam. Esta semana, o Secretário de Estado da Indústria e Comércio, Alexandre Baldy, veio a Anápolis e procurou o prefeito em seu Gabinete, objetivando, mais uma vez, estabelecer parceiras administrativas necessárias para a resolução de problemas ligados à logística de ocupação dos espaços no Distrito Agro Industrial de Anápolis. Antes dele, outros auxiliares diretos de Marconi Perillo fizeram o mesmo. São ações altamente democráticas e que apontam para um objetivo comum, qual seja, oferecer ao povo goiano, uma melhor qualidade de vida. Foi, justamente, para isso, que os eleitores de Goiás conferiram-lhes os respectivos mandatos.
Certamente que não seriam ações isoladas. Os governos do Estado e do Município têm, muitos pontos em comum e vão precisar, sim, de andarem lado a lado, estenderem as mãos, um para o outro, e, produzir, em alta escala, ações que sejam benéficas para todos os goianos. Existem projetos em andamento que carecem do apoio tanto do Governo do Estado, quanto da Prefeitura de Anápolis. Um dos exemplos é a implantação do Centro de Internação para Menores Infratores, cujo histórico já é por demais conhecido. Na mesma linha de raciocínio está a necessidade de se concretizar a construção do mini-presídio para o Município, obra que, aliás, está, no mínimo, com uma década de atraso.
Município e Estado devem se unir, também, em torno da proposta de construção do viaduto no trevo de acesso ao Distrito Agro Industrial. Muito embora isto seja uma iniciativa do Governo Federal, nada impede que Prefeito e Governador gestionem junto às repartições em Brasília, no sentido de se abreviar a referida implantação. E, por aí vai. São muitos procedimentos, todos eles de vital importância que precisam ultrapassar as barreiras políticas, principalmente a intolerância de alguns e avançarem no sentido de se garantir o sucesso almejado, não só pela classe política, mas, principalmente, pela população que paga os tributos na expectativa de ver esse dinheiro revertido em benefícios, sejam eles físicos ou sociais. Anápolis tem pressa e precisa que suas lideranças entendam isso.