sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Soluções práticas

A simples interdição da ponte sobre o Córrego Antas, na passagem da Vila Santa Maria de Nazareth para o centro da Cidade, o que seria, por assim dizer, uma coisa de rotina, virou “cavalo de batalha” em Anápolis. Isto, porque a Cidade, ao longo das últimas décadas, não se preparou devidamente para enfrentar situações como esta. Mas, o caso da Avenida Ana Jacinta não é único. Recentemente ocorreram situações semelhantes nas avenidas Universitária e Fayad Hanna, só para ficar nessas duas. E, poderia ter ocorrido em diferentes outros setores, como as avenidas Pedro Ludovico, a única que escoa o tráfego de mais de dez bairros na região da Vila São Joaquim; a Avenida Goiás, sentido Vila Fabril, a Avenida Angélica, que demanda ao Setor Filostro e muitas outras que, se por um motivo qualquer chegarem a ser interditadas ao tráfego de veículos, provocariam o caos generalizado.
Têm razão os comerciantes da região de influência da Avenida Mato Grosso que reclamam de prejuízos em seu negócios, com a proibição do estacionamento naquela via. Seria, certamente, imponderável, aceitar que por conta de uma ponte que ameaça ruir a várias quadras de distância, os reflexos seriam sentidos em outra região da Cidade. Mas, é, justamente, o que está acontecendo. A CMTT não teve alternativa, pois precisa pensar no macro, pensar no trânsito da Cidade como um todo. Mas, e o prejuízo dos empresários da Mato Grosso, quem vai pagar?
A Administração Municipal está diante de um problema que não seria tão simples assim de se resolver. Todavia, este episódio serve de lição e de advertência para eventuais repetições em outros setores da região urbana. Principalmente tomando-se por base o que vem se apregoando com respeito ao crescimento demográfico de Anápolis. A duplicação da estrutura da Base Aérea; a implantação definitiva da Plataforma Multimodal; a ampliação das empresas do DAIA; a chegada de novos grupos empresariais, o aumento da oferta de vagas na rede de ensino universitário, dentre outros temas que povoam, diária e constantemente, o noticiário local, apontando que a população vai aumentar, e muito, nos próximos anos são sinais efetivos de que as providências têm de ser tomadas o mais breve possível.
Assim sendo, está na hora de se pensar melhor a logística do tráfego de veículos e pedestres em Anápolis. Durante a campanha eleitoral falou-se sobre a elaboração de um plano diretor para o trânsito. Está na hora, então, de se agilizar para que ele saia do papel e seja uma realidade. Para o bem de todos. A Cidade necessita da criação de vias expressas que possam aliviar a carga de trânsito em determinadas ruas e avenidas, necessita de viadutos, pontes e alargamento de vias na região central. São obras caras, certamente. Mas, fundamentais e, em alguns casos, inadiáveis.

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