sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Cidade dos parques

Anápolis pode, perfeitamente, se tornar a “cidade dos parques” no Brasil Central. Como Goiânia ficou conhecida, há duas décadas, como a “cidade das praças’, devido ao empenho dado pela administração do então prefeito Nion Albernaz, que priorizou investimentos na qualidade de vida, a partir de uma proposta ecologicamente correta, é plenamente possível que, ao lado do projeto de crescimento econômico, o nosso Município possa desenvolver, também, uma política ambientalista acima da média nacional.
A última e boa notícia, nesse sentido, foi dada recentemente, quando a Valec, empresa que cuida da implantação da Ferrovia Norte Sul, anunciou que tem uma verba disponível para a implantação do Parque das Antas, numa forma de compensar a Cidade pelos prováveis danos ambientais com o projeto da estrada de ferro. Independentemente de danos, ou não, trata-se de uma excelente oportunidade de que os anapolinos, com certeza, não podem abrir mão. Um parque temático/ecológico nas dimensões e com a proposta do que está sendo anunciado, é o que de mais Anápolis necessita, para definir uma rota de projetos visando dar às futuras gerações, um meio ambiente mais saudável. Anápolis não pode correr o risco de se transformar em uma cidade fria, de ferro e concreto, sem atentar para a importância das coisas naturais.
E, convém salientar que, há 40 anos, já houve o implante do embrião desse projeto ecológico, quando o então prefeito Henrique Santillo decidiu criar o Parque “Antônio Marmo Canedo”, investindo considerável soma em uma área doada pela família Faria. O “Parque da Matinha” foi, e continua sendo, um referencial para políticas ambientalistas, passados tantos governos municipais desde então. Convém ressaltar, entretanto, que nos anos 50 e 60 Anápolis teve outro projeto semelhante, só que de iniciativa particular. O médico James Fanstone mantinha, com recursos próprios, um belo parque, inclusive com um pequeno zoológico, na região onde, hoje, está o Conjunto “Nações Unidas”. Era o local de recreios e lazer das famílias anapolinas. Com um detalhe: ele não cobrava nada pela visitação. Era tudo de graça.
Alguns governos que se seguiram, até que tiveram iniciativas ecológicas. Adhemar Santillo implantou o Central Parque “Onofre Quinan”; Pedro Sahium reativou o Parque JK e, agora, Antônio Gomide adianta esta proposta, já tendo direcionado projetos essenciais para a preservação das nascentes, das reservas florestais e do que ainda resta de vegetação e hidrografia originais em Anápolis. Está entregando o Parque do Ipiranga; recentemente entregou o Parque “José Crispim” e anuncia outros investimentos tão importantes quanto. Assim sendo, Anápolis caminha para ter uma reserva botânica de excelente nível, o que receberá, com certeza, o agradecimento das futuras gerações. Quem sabe, em breve, poderemos chamar Anápolis de “a cidade dos parques”.

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