sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Uma menina de 104 anos

No esplendor de sua produtividade, Anápolis chega aos 104 anos de emancipação com uma saúde de fazer inveja a qualquer outra comunidade brasileira. Saúde desenvolvimentista, saúde econômica, saúde produtiva e saúde alto astral. Há tempos não se observava uma Anápolis tão fulgurante assim. Faz lembrar as épocas áureas da chegada da Estrada de Ferro; da construção de Goiânia; da construção de Brasília; da implantação do DAIA, da Base Aérea e de muitos outros eventos que marcaram, de forma positiva, a História de Goiás.
Hoje, mais madura, apesar da pouca idade, Anápolis sabe, muito bem, para onde quer ir. E está indo. Anápolis caminha para se classificar entre as principais comunidades brasileiras onde o que menos importa é a sigla do estado ao qual pertençam. Anápolis vai superando, um a um, os obstáculos que se lhe impõem, na certeza absoluta de estar trilhado os caminhos corretos do desenvolvimento sustentável, da paz social e da melhor qualidade de vida.
Não é, somente, pelas grandes empresas que já existiam e que cresceram junto com a Cidade. Nem das que já chegaram grandes. Não é, também, pelos investimentos oficiais que viabilizaram obras físicas e sociais. Não seria, ainda, pelo que a Cidade já conquistou em termos de status político, econômico e social. É muito mais do que isso. Anápolis é maior do que possamos imaginar, quanto aos aspectos legais e fundamentais, a partir de um povo ordeiro e trabalhador, exemplo para todo o Brasil. De Anápolis emana muita coisa boa, muita energia positiva. Mas, a principal delas é, com certeza, o otimismo e a vontade de crescer de seu povo.
São poucas, se é que existem, as cidades brasileiras onde o modernismo se funde com o tradicional, dando uma agradável sensação de se morar em uma comunidade hospitaleira, varonil, alvissareira, sem, contudo, perder a essência da candura de um povo que sabe, com muita certeza, o futuro que o espera. Os anapolinos têm disso. Para eles não existem povos estranhos. Abraçam a todos com a mesma singeleza, com a mesma retidão e com o mesmo entusiasmo. Foi assim com os paulistas; com os nordestinos; os mineiros; os japoneses; os italianos; os sírios libaneses, gente que veio somar conosco. E, como somaram.
Não seria, como de fato não o é, exagero, falar que Anápolis é uma cidade cosmopolita. Anápolis tem fábrica de automóvel, fábrica de remédio, indústrias de ponta, coisas que nos orgulham. Mas, Anápolis tem, também, pamonharias; botecos; crianças brincando nas praças; gente andando a pé; a cavalo, gente vivendo como gente. Então, por que pensar em outra cidade. É melhor que curtamos a nossa. E que recebamos de braços (e coração) abertos os que para cá estão vindo. Sejamos, todos, felizes nesta cidade que tem o coração do tamanho do Brasil. Nesses 104 anos bem vividos, a aniversariante Anápolis, com certeza, está feliz. Como felizes estamos todos o que nos abrigamos debaixo de suas asas. Vida longa para Anápolis. Vida longa para os anapolinos. De ontem e de hoje.

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