sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Desafios de Anápolis

Entrando para a segunda e última metade de seu mandato, o Prefeito Antônio Gomide e, logicamente sua equipe, têm pela frente uma série de desafios a serem vencidos, muitos deles provenientes das propostas de campanha eleitoral. Com certeza, muito do que foi prometido nos palanques já se cumpriu e, há quem diga, até outros procedimentos que não constavam das promessas acabaram contemplando a população anapolina. São obras físicas e sociais que, verdadeiramente, fizeram a diferença e trouxeram novo alento para todos os anapolinos, contribuintes, eleitores e cidadãos que merecem (e têm o direito) a atenção de seus governantes.
Caso seja colocada numa imaginária balança, a atuação do presente governo pesaria muito mais para o lado positivo. Mas, como se diz vulgarmente, “o que passou, passou” e muita coisa ainda espera pelos governantes municipais, dentre elas realizações de cunho fundamental para que Anápolis continue crescendo e se fortalecendo econômica e socialmente. Um desses desafios, com toda a certeza, reside na política de saúde pública sob a responsabilidade do Município. É sabido por todos que, em nível de Brasil, este quesito ainda é o chamado “calcanhar de Aquiles” dos governantes. Por mais que se invista, por mais que se dê atenção, há sempre, uma defasagem e, enorme, no que a população reivindica e no que os governos oferecem. Anápolis não foge à regra. A Cidade tem sérios hiatos na composição de sua política de saúde. É inegável e o Prefeito sabe, muito bem, disso. Tanto é que tem feito gestões no sentido de minimizar o problema citando-se, por exemplo, os pleitos junto aos governos Federal e Estadual, em busca de recursos para a aplicação em novos projetos.
O outro desafio, também de fundamental importância, está na logística de trânsito para a Cidade. Anápolis, felizmente, ainda, não vive, sequer, cinco por cento dos problemas enfrentados nos chamados “grandes centros”, onde a população se martiriza no objetivo de se deslocar em segurança e em tempo hábil, nos trajetos emprego/casa/escola/lazer. Isto, por que as ruas estão apinhadas de carros, as garagens superlotadas, as vagas de estacionamentos ocupadas. Mas, Anápolis já sente esse reflexo e está a clamar providências urgentes de prevenção, sob pena de, daqui a alguns poucos anos, nosso trânsito ficar impraticável.
Além desses dois problemas de competência do Município (os outros seriam a segurança pública e o saneamento, mas que estão mais afetos ao Governo Estadual) diversos outros ainda estão por serem equacionados nos 22 meses que ainda restam ao Prefeito Antônio Gomide. Certamente que nem ele, nem os próximos governantes irão resolver todas as carências de uma cidade que cresceu desordenadamente ao longo de décadas. Mas, a população espera que os ânimos se redobrem e que em dezembro de 2012 o saldo seja positivo. Aliás, esse é o desejo de todos nós, inclusive do Prefeito e de sua equipe, com toda a certeza.

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